Ostapenko e Anisimova disputam título inédito em Doha
Doha (Qatar) – Neste sábado, a expectativa toma conta do torneio feminino, com a definição da primeira campeã de WTA 1000 da temporada. O embate entre Jelena Ostapenko e Amanda Anisimova acontece a partir do meio-dia (horário de Brasília), em busca de um título que ainda lhes escapa. Este será o segundo duelo entre as atletas, que se enfrentaram pela primeira vez em Doha, no ano de 2022, quando Ostapenko levou a melhor em uma partida intensa que se estendeu por três sets.
O caminho das finalistas
Aletã, já foi a número 5 do mundo e conquistou o torneio de Roland Garros em 2017. Atualmente, ocupa a 37ª posição no ranking da WTA e acumula um total de oito títulos e oito vice-campeonatos em seu histórico. Aos 18 anos, Ostapenko também foi finalista em Doha, em 2016, mas não conseguiu superar a espanhola Carla Suárez Navarro. Além disso, em 2018, esteve na final do WTA 1000 de Miami, onde foi derrotada pela norte-americana Sloane Stephens.
Por sua vez, Anisimova almeja sua primeira conquista em um torneio de grande porte e chega a esta final após já ter disputado o WTA 1000 de Toronto em agosto do ano passado, onde ficou com o vice-campeonato ao ser superada por Jessica Pegula. A jovem tenista norte-americana, que atualmente detém a 41ª posição no ranking, tem 23 anos e dois títulos na carreira, além de estar em sua quinta final.
Com a presença na final, ambas as jogadoras garantiram um prêmio mínimo de US$ 351.801 e 650 pontos no ranking da WTA. A campeã receberá um montante de US$ 597.000 e 1.000 pontos. A espera é de que a vitória as impulsione para o top 30 do ranking na próxima segunda-feira, com a possibilidade de Anisimova estrear entre as 20 melhores jogadoras do mundo, caso conquiste o título.
Ostapenko elimina a tricampeã Swiatek
A paragem da letã no torneio foi marcada por uma vitória significativa sobre a atual tricampeã Iga Swiatek, que é a número 2 do mundo. Ostapenko, que teve uma temporada um pouco difícil até então, com apenas uma vitória em simples, chega motivada para a final após conquistar resultados positivos nas duplas, como o título em Abu Dhabi e o vice-campeonato no Australian Open.
Ostapenko revela sua determinação: “Trabalhei arduamente na pré-temporada e, embora alguns jogos tenham escapado, sinto que estou próxima do meu melhor. Agora, as coisas estão fluindo melhor, estou jogando de forma mais consistente e agressiva.” A tenista expressa também sua expectativa para a final: “Preciso apenas jogar meu jogo, manter a agressividade e aproveitar a experiência de estar na final aqui em Doha.”
Anisimova reflete sobre sua trajetória
Anisimova, por sua vez, eliminou cinco tenistas do top 30 no caminho até a grande decisão, incluindo nomes como Paula Badosa, Leylah Fernandez e Victoria Azarenka. Na semifinal, a jogadora superou a russa Ekaterina Alexandrova, que vinha de um título recente em Linz.
“Apenas 23 anos e olhar para trás, recordando que estive aqui há cinco anos, é curioso. Eu era muito jovem na época. Hoje, tenho mais experiência e jogos nas pernas, e isso ajuda bastante ao encarar partidas difíceis”, diz Anisimova, que ainda compartilha suas expectativas para o duelo contra Ostapenko: “Ela está jogando um tênis incrível, e sei que será uma adversária difícil. Contudo, estou ansiosa para o jogo e pronta para a batalha.”
Assim, a expectativa para a final em Doha é alta, com dois grandes talentos do tênis feminino em busca de um destaque ainda maior em suas carreiras. A partida promete muita emoção e um espetáculo à parte no cenário do esporte.
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