Zelensky busca estreitar laços com os EUA por meio de uma aliança estratégica com a Arábia Saudita

A Diplomacia de Zelensky e a Arábia Saudita em Busca de um Cessar-Fogo

Nesta segunda-feira (10), o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, teve um encontro marcante com o príncipe-herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman. O principal objetivo da reunião foi discutir estratégias para um possível acordo de cessar-fogo na guerra em curso contra a Rússia.

Zelensky vê na diplomacia saudita uma oportunidade para reaproximar Kiev dos Estados Unidos, um relacionamento que se deteriorou com a ascensão de Donald Trump à presidência americana. O ex-presidente, que atualmente exerce influência sobre a política externa dos EUA, tem pressionado a Ucrânia para aceitar uma trégua com a Rússia, mesmo que isso implique ceder território ao Kremlin.

Diálogos entre Zelensky e a Administração Americana

No dia seguinte ao encontro com o príncipe-herdeiro, assessores de Zelensky e o secretário de Estado americano, Marco Rubio, iniciarão uma série de reuniões essenciais. O objetivo é avançar com um rascunho de cessar-fogo e buscar um consenso em relação à exploração de minerais raros na Ucrânia por empresas americanas.

Rubio expressou a expectativa de que a Ucrânia se mostre disposta a fazer concessões em prol da paz, alinhando-se às expectativas dos Estados Unidos e, consequentemente, reestabelecendo uma dinâmica de apoio militar e financeiro.

Flexibilidade de Zelensky na Busca pela Paz

Embora Zelensky não participe pessoalmente do encontro de terça-feira, ele revelou sua disposição para dar passos concretos em direção ao cessar-fogo. Isso inclui a interrupção de ataques aéreos e marítimos, além da suspensão de bombardeios na infraestrutura energética russa. Em contrapartida, a Ucrânia espera que o Kremlin libere crianças ucranianas sequestradas nos primeiros momentos do conflito.

Impactos no Campo de Batalha

A expectativa de Zelensky gira em torno do retorno do apoio militar e de inteligência da Casa Branca, o qual foi congelado na semana anterior por Trump. Esta situação deixou os soldados ucranianos em uma posição vulnerável, com capacidades de defesa aérea reduzidas. Além disso, algumas unidades ucranianas na região de Kursk foram forçadas a recuar devido à pressão das tropas russas.

Em uma publicação nas redes sociais, o general ucraniano Oleksandr Syrskyi comentou sobre a situação das forças armadas ucranianas. Apesar de afirmar que não há risco iminente de encurralamento das tropas na região, ele reconheceu a ocorrência de derrotas pontuais face ao avanço russo.

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