Após 9 Meses no Espaço: Descubra as Surpreendentes Mudanças que Atravessarão os Astronautas ao Retornar à Terra!

Suni Williams e Butch Wilmore retornaram para casa nesta terça-feira (18).
Nasa

Suni Williams e Butch Wilmore retornaram para casa nesta terça-feira (18).

No dia 18 de setembro, os astronautas da NASA, Butch Wilmore e Suni Williams, culminaram uma impressionante missão de nove meses na Estação Espacial Internacional (ISS), muito além dos 10 dias que haviam sido inicialmente planejados.

A permanência prolongada em microgravidade traz uma série de alterações físicas que afetam a saúde dos astronautas. Esses efeitos variam de um aumento temporário da altura à perda de densidade óssea, afetando, ainda, os músculos, a visão, o coração e o equilíbrio.

Impacto na Altura

Em ambientes onde a gravidade está ausente, os discos intervertebrais se expandem. Isso pode resultar em um aumento temporário da altura de até duas polegadas. No entanto, assim que a pessoa retorna à gravidade terrestre, o corpo rapidamente readquire a sua estatura habitual. Um exemplo é o astronauta Scott Kelly, que voltou ao seu tamanho original em apenas dois dias após uma missão de 340 dias.

Alterações nos Ossos

A ausência de gravidade provoca um processo de diminuição de minerais nos ossos, especialmente nas áreas que sustentam peso, como quadris e pernas. Segundo a NASA, a perda de densidade óssea pode variar entre 1% e 1,5% ao mês, aumentando o risco de fraturas e mobilidade reduzida.

Sua Força Muscular

A atrofia muscular é um dos problemas mais críticos enfrentados por aqueles que vivem em microgravidade. A perda de força muscular tende a aumentar com o tempo decorrido no espaço, sendo esse efeito muitas vezes mais acentuado nas mulheres, devido às diferenças hormonais e de composição muscular. Para mitigar esses efeitos, a NASA recomenda a realização de exercícios intensos, como caminhar na esteira ou pedalar em bicicletas ergométricas, que devem ser praticados por pelo menos duas horas diariamente.

Desafios Visuais

Alguns astronautas relataram problemas de visão que podem estar associados à síndrome neuro-ocular relacionada ao voo espacial (SANS). Essa condição é causada pela alteração na distribuição de fluidos no corpo devido à microgravidade, resultando em pressão sobre o nervo óptico e mudanças na forma dos olhos. Embora esses sintomas possam persistir, até o momento, não há evidências de efeitos permanentes.

Como Afeta o Coração e o Equilíbrio

A falta de gravidade provoca uma diminuição no tamanho e na eficácia do coração, que não precisa bombear sangue contra a intensa força gravitacional. Isso pode causar problemas como pressão baixa e tontura ao retornar à Terra. Além disso, a ausência de estímulos gravitacionais prejudica o sistema vestibular, que controla o equilíbrio, levando à sensação conhecida como “pernas espaciais”.

Exposição à Radiação e Desafios Diários

Fora da proteção da atmosfera terrestre, os astronautas são expostos a níveis mais altos de radiação, o que aumenta o risco de câncer. A NASA implementa medidas de segurança, como o uso de dosímetros, para minimizar esse risco.

Além das questões relacionadas à saúde, a vida na Estação Espacial Internacional é repleta de surpresas. Durante uma coletiva de imprensa, o astronauta Matthew Dominick comentou sobre as reações inesperadas que ocorrem no espaço, enquanto sua colega Jeanette Epps destacou que cada corpo reage de forma singular aos desafios impostos pelo ambiente, tornando a experiência única para cada astronauta.

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