Governador de Goiás ironiza Lula sobre altos preços de alimentos
No último dia 7 de fevereiro de 2025, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), fez uma declaração irônica em resposta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que havia comentado sobre a necessidade de evitar a compra de produtos alimentícios considerados “caros”. O governador sugeriu que, se é para cortar o que está caro, a solução seria “cortar o PT”.
“O raciocínio do presidente Lula não está totalmente errado. Hoje o que custa mais caro ao Brasil é o governo do PT, e o Lula já deu a solução: se é para cortar o que está caro, vamos cortar o PT. O brasileiro dormiu sonhando com a picanha e acordou sem ter condições de comprar nenhuma caixa de ovo”, afirmou Caiado durante sua declaração.
É para cortar o que está caro, @LulaOficial? Então vamos cortar o PT. pic.twitter.com/QqQ81HJRoM
— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) February 7, 2025
O governador criticou o aumento nos preços dos alimentos, atribuindo a culpa aos “gastos descontrolados” do governo federal. Sua declaração surgiu como uma crítica direta a uma entrevista anterior de Lula, na qual o presidente sugeriu ao povo que evitasse a compra de produtos que estivessem com preço elevado.
Citação de Lula:
“Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai ao supermercado em Salvador e você desconfia que tal produto está caro, você não compra. Olha, se todo mundo tiver essa consciência de não comprar aquilo que acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar para vender porque, senão, vai estragar.” Lula continuou enfatizando que é um processo educacional que deve ser feito com a população brasileira.
Caiado, que está se preparando para lançar sua candidatura à presidência da República em 28 de março, também mencionou que os gastos públicos precisam ser cortados, destacando que o presidente “joga a conta para o povo pagar”. Este debate ocorre em um contexto em que o governo federal registrou um déficit primário de R$ 44 bilhões em 2024, considerando despesas que não estão sob a regra do marco fiscal.
Ao incluir os pagamentos de juros da dívida, o setor público consolidado, que abrange União, Estados, municípios e estatais, registrou um saldo negativo de R$ 998 bilhões em 2024, marcando o maior rombo anual desde 2002.
Leia a matéria na integra em: www.poder360.com.br