Asteroide 2024 YR4: Monitoramento e Possíveis Impactos
O asteroide 2024 YR4, com dimensões estimadas entre 40 e 90 metros, foi identificado como um potencial risco de impacto com a Terra em 22 de dezembro de 2032. A NASA e outras agências especializadas emitiram um alerta sobre a possibilidade deste evento. O corredor de risco para um possível impacto inclui regiões como o Oceano Pacífico Oriental, América do Norte, África, Mar Arábico e sul da Ásia.
Risco e Monitoramento
Apesar do alerta, novas observações podem modificar as trajetórias previstas e estimativas sobre o tamanho do 2024 YR4. Esta é a primeira vez que um alerta é emitido pela rede integrada de monitoramento para um asteroide com potencial impacto tão significativo. Atualmente, não há informações precisas sobre o local exato de onde uma colisão poderia ocorrer.
Caso o impacto acontecesse, este poderia afetar uma área de aproximadamente 100 quilômetros, gerando uma explosão significativa na atmosfera. A probabilidade de impacto atualmente calculada é de 1,3%, conforme explicado por especialistas.
Relatório dos Especialistas
“O dano esperado se houvesse um impacto seria a ocorrência de sérios danos causados por explosões na atmosfera, o que afetaria uma área de 100 km por aí.”
O astrônomo Gonzalo Tancredi, envolvido na análise deste evento astronômico, explica que a situação ainda requer mais observações para definições mais precisas. A visibilidade do asteroide pelos telescópios é prevista para iniciar em abril deste ano, com a possibilidade de ser observado até o final do primeiro semestre de 2028.
Identificação e Análises Futuras
David Rankin, observador de cometas e asteroides da Universidade do Arizona, mencionou que o 2024 YR4 foi recém-identificado pelo sistema ATLAS. Embora o impacto potencial tenha consequências em nível local, a chance de ocorrência é considerada baixíssima, podendo ser ainda mais reduzida com novas análises. O asteroide possui atualmente uma classificação de 3 na Escala de Turim, sugerindo a necessidade de monitoramento contínuo.
Conclusão
Autoridades e cientistas recomendam cautela e acompanhamento contínuo do fenômeno, ressaltando que ainda há tempo para novas observações e cálculos. As agências de defesa planetária internacionais continuam a monitorar a situação de forma rigorosa, no intuito de manter a segurança planetária em primeiro lugar.
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