Kopstein Anuncia Investimento de R$ 300 Milhões em Porto Alegre

Desde a década de 1950, a Kopstein marca presença em Porto Alegre e agora planeja um grande investimento no setor imobiliário. Em 2025, a empresa vai construir dois novos edifícios na capital gaúcha, com um aporte total de R$ 300 milhões. Um dos empreendimentos, intitulado Artigas, será desenvolvido em parceria com a Woss Incorporadora, localizado na Rua Lucas de Oliveira. Este prédio contará com 17 apartamentos de 450 metros quadrados e uma cobertura com o dobro dessa área.

O segundo empreendimento ocorrerá na Rua Barão de Ubá e será realizado em colaboração com o renomado arquiteto Isay Weinfeld. Este projeto terá 36 apartamentos, cada um com 350 metros quadrados. Até o momento, não há imagens divulgadas dos novos projetos, mas a expectativa é que as vendas alcancem a marca de R$ 550 milhões.

Arquitetura de Alto Padrão

O diretor da Kopstein, Pedro Kopstein, destaca a qualidade dos novos projetos. “É superalto padrão, categoria na qual conseguimos trazer diferenciais. Gostamos da especialização e sou um apaixonado por arquitetura e urbanismo”, afirma. A expectativa é que esses lançamentos atendam a um nicho de mercado com menos oferta de imóveis, em regiões onde a demanda é alta.

Desafios do Mercado e Empregabilidade

Com relação à atual alta dos juros, Kopstein reconhece que a classe alta sente o impacto, porém, menciona que a preocupação não está necessariamente nos financiamentos mais caros, mas na possibilidade de deixar o dinheiro rendendo no banco. “Mas vamos fazer os lançamentos porque acreditamos nos produtos”, ressalta.

As obras estão programadas para começar ainda este ano, prometendo gerar entre 100 a 150 empregos diretos, sendo que a mão de obra será contratada pela própria construtora.

Expansão para São Paulo

Além dos planos em Porto Alegre, a Kopstein já fez sua entrada no mercado de São Paulo em 2021 e planeja lançar mais dois empreendimentos na cidade em 2025. Um destes terá impressionantes 45 andares, com apartamentos de 500 metros quadrados.

“Planejamos com a mesma cabeça e estratégia de Porto Alegre. Mas adoraria que a prática da fachada ativa, que inclui comércio no térreo, fosse adotada aqui. A prefeitura de São Paulo dá um bônus para esses empreendimentos”, destaca Pedro Kopstein.

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