Na sexta-feira, 14 de janeiro, durante um encontro com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, fotógrafos capturaram uma série de imagens dos dois sentados na imponente mesa Resolute. Contudo, o que realmente atraiu a atenção nas redes sociais foi a foto emoldurada na entrada do famoso Salão Oval.

O quadro provocou reações, especialmente pelo contraste entre passado e presente. Atrás de Trump, havia um retrato de Thomas Jefferson, terceiro presidente dos EUA, contrastando com a inusitada presença da imagem do atual líder, que carrega um peso significativo na história política do país.

Além da foto policial, foi destacado que ela se trata da capa do New York Post, que destacou o registro de Trump em sua manchete. Desde os anos 1980, o ex-presidente é um admirador do jornal, frequentemente aparecendo em suas publicações.

Trump, que enfrentou acusações de suposta tentativa de manipulação dos resultados das eleições presidenciais de 2020, transformou a imagem policial em um símbolo de resistência, estratégia apoiada por muitos de seus seguidores.

Durante sua detenção em 2023, Trump permanecer pouco tempo preso, sendo liberado após o pagamento de uma fiança aproximada de R$ 1 milhão. Ao sair, ele declarou: “Hoje, na prisão notoriamente violenta do condado de Fulton, Geórgia, fui PRESO apesar de não ter cometido NENHUM CRIME”.

A imagem da “mug shot”, como é conhecida nos EUA, virou uma estampa popular em diversos produtos, como camisetas e canecas, vendidos para arrecadar fundos para sua campanha. Ao reassumir a presidência, Trump decidiu manter a narrativa ao exibir sua foto oficial de presidente relacionada ao registro policial.

O fato de a imagem estar posicionada logo na entrada do Salão Oval gerou especulações online sobre a possibilidade de que essa escolha represente uma forma sutil de intimidação para os visitantes que chegam ao local para reunião. Para muitos, isso é um reconhecimento de que Trump é o único presidente dos EUA a ter uma foto de réu exposta em um espaço tão emblemático.

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