Com estrela da Marvel no elenco, projeto foi abandonado pela CW após reações negativas
Um evento recente trouxe à tona a velha máxima de que há males que vêm para o bem. Na quinta-feira (06), um vazamento afetou a série live-action de As Meninas Superpoderosas, que passou a ser bastante debatida nas redes sociais. Retornando à ribalta seis anos após seu anúncio, o projeto finalmente revelou sua primeira e até então única prévia oficial. Entretanto, a repercussão não foi das melhores: além do cancelamento do título, o trailer não conquistou o público.
Produzida pela CW, a série pretendia apresentar as icônicas personagens já em seus 20 anos, enfrentando os desafios da vida adulta e confrontando traumas de uma infância “perdida” dedicando-se a combater o crime.
Das polêmicas ao cancelamento
O caminho para o cancelamento foi pautado por controvérsias e polêmicas. Um roteiro que vazou em 2022 trouxe à tona absurdos propostos para o piloto, que incluíam conotações sexuais e piadas problemáticas. Assim, a série foi abruptamente cancelada.
Brad Schwartz, presidente de entretenimento da CW, se pronunciou dizendo: “Já devolvemos esses projetos aos estúdios. Portanto, eles estão livres para desenvolvê-los e vendê-los em qualquer lugar.” O executivo também afirmou que a emissora estava mudando seu foco, buscando criar histórias voltadas para o público adulto.
Há cancelamentos que vêm para o bem
Por vezes, cancelamentos como este indicam um ajuste necessário no eixo criativo das emissoras. O universo de produção de conteúdos pode beneficiar-se de uma reavaliação, trazendo à tona histórias que realmente ressoem com o público.
Entre os muitos projetos que correm o risco de serem esquecidos, ainda há espaço para diálogo sobre as expectativas e necessidades do público contemporâneo, que busca diversidade e representatividade nas produções que consome.
Artigo original publicado em AdoroCinema
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