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Vacina da Dengue: Avanços e Desafios na Campanha de Imunização

A vacina da dengue, que iniciou sua aplicação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em fevereiro de 2024, se destacou como uma resposta crucial ao aumento dos casos da doença. Com a campanha de vacinação em andamento, o Ministério da Saúde reportou uma significativa queda de cerca de 70% nos casos de dengue nos dois primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com o monitoramento da pasta, foram registrados 493 mil casos prováveis de dengue desde 29 de dezembro de 2024, com 217 óbitos confirmados e 477 mortes ainda sob investigação. Este cenário reforça a relevância da vacinação como uma estratégia central para conter a propagação do vírus.

O Brasil se tornou pioneiro mundial ao incorporar a vacina contra a dengue ao sistema público de saúde, implementando a imunização progressivamente em localidades com maior incidência da doença.

Vacina da Dengue

Quem Pode Tomar a Vacina da Dengue?

A vacina Qdenga, utilizada no Brasil, é aprovada para indivíduos de 4 a 60 anos. No SUS, a prioridade é dada a jovens de 10 a 14 anos, especialmente em municípios com alta taxa de transmissão e predominância do sorotipo DENV-2. Em fevereiro de 2025, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica que ampliou temporariamente o público-alvo da vacinação. Segundo as novas diretrizes:

  • Doses com até dois meses para o vencimento podem ser enviadas para novos municípios ou aplicadas em pessoas de 6 a 16 anos;
  • Doses com um mês de validade restantes podem ser administradas em pessoas de 4 a 59 anos, conforme especificado na bula da vacina.

Importante destacar que a imunização não é recomendada para gestantes, lactantes, pessoas com alergia aos componentes da vacina ou indivíduos com o sistema imunológico comprometido. Tanto aqueles que já contraíram dengue quanto os que nunca foram infectados podem receber a vacina.

Baixa Adesão à Vacinação

Em 2024, o Ministério da Saúde distribuiu 6,5 milhões de doses aos estados e municípios, mas apenas 3,3 milhões foram efetivamente aplicadas. Entre os adolescentes, 1,3 milhão iniciou o esquema vacinal, mas não retornou para a segunda dose, o que comprometeu a eficácia da imunização.

Para aumentar a adesão, o governo orientou estados e municípios a intensificarem a busca ativa, identificando e mobilizando as pessoas que ainda não completaram o ciclo vacinal.

Vacina da Dengue e Planos de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) esclarece que os planos de saúde não são obrigados a cobrir a vacinação contra a dengue. No entanto, بعض contratos incluem esse tipo de imunização como um benefício adicional. Caio Henrique Fernandes, sócio do Vilhena Silva Advogados, ressalta: “Os planos não são obrigados a cobrir a vacina da dengue. Existem alguns planos que dependem das condições gerais, com aditivos de cobertura de serviços de vacina. Assim, cada beneficiário deve verificar se tem esse adicional, mas, em regra, não é obrigatório.”

Na rede privada, há duas opções de vacinas disponíveis:

  • Qdenga, que oferece proteção contra os quatro sorotipos do vírus;
  • Dengvaxia, desenvolvida pelo laboratório Sanofi, indicada apenas para quem já teve dengue.

Os custos da vacinação variam entre R$ 400 e R$ 500 por dose. Beneficiários de planos de saúde devem consultar suas operadoras sobre a possibilidade de reembolso total ou parcial.

Com a continuidade dessa campanha e esforços para aumentar a adesão, espera-se que o Brasil consiga avançar no controle da dengue, protegendo a população e reduzindo os números alarmantes da doença.

Leia a matéria na integra em: www.infomoney.com.br

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