Disney Desativa Canais no Brasil e Foca na Transição dos Seus Conteúdos para o Streaming

O Fim de Uma Era para o Público Infantojuvenil

Na última sexta-feira, dia 28 de fevereiro, a The Walt Disney Company anunciou a desativação de diversos canais no Brasil, incluindo Disney Channel, Star Channel, FX, Cinecanal, National Geographic e Baby TV. Esta mudança é parte de uma estratégia que visa focar no streaming, refletindo as transformações no mercado de mídia atual.

O encerramento do Disney Channel, que estreou no Brasil em 2001, simboliza o fim de um ciclo importante para a televisão voltada ao público jovem. O canal se consolidou como uma referência no segmento infantojuvenil e foi responsável por lançar diversas estrelas que hoje brilham na indústria do entretenimento, como Miley Cyrus, Selena Gomez, Demi Lovato, Zac Efron, Zendaya e Jenna Ortega.

Produções Clássicas Permanecem no Disney+

Embora os canais tenham sido desativados, os fãs de clássicos como “Hannah Montana”, “High School Musical” e “Sunny entre Estrelas” ainda poderão desfrutar dessas produções na plataforma de streaming Disney+. Segundo a empresa, a decisão de encerrar os canais lineares foi impulsionada por mudanças no cenário de mídia e entretenimento e pela necessidade de atender às novas demandas dos consumidores de forma ágil e inovadora.

Nos últimos anos, a televisão por assinatura perdeu espaço para serviços de streaming e plataformas de vídeos curtos como YouTube e TikTok, onde influenciadores produzem conteúdo direcionado ao público jovem. O desafio agora para a Disney é manter esse público engajado em sua plataforma, considerando a ausência da curadoria e da grade de programação que a TV tradicional oferecia.

Operadoras de TV Não Oferecerão Descontos

A Claro, que é a maior operadora de TV paga do Brasil, informou que não haverá descontos na mensalidade para os assinantes que foram afetados por essa mudança. De acordo com a operadora, a substituição dos canais já começou a acontecer nos meses anteriores, com a introdução de novos conteúdos como Globoplay (plano premium), Times Brasil, CNN Money, Nosso Futebol e UOL TV.

Essas mudanças podem marcar um ponto de virada no consumo de mídia voltada para o público jovem no Brasil, refletindo um movimento global em direção ao digital e ao streaming. À medida que a Disney se adapta a essas novas dinâmicas, muitos se perguntam qual será o futuro do entretenimento infantojuvenil no país.

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