Transtorno Disfórico Pré-Menstrual: Entenda mais sobre o diagnóstico de Fernanda Machado

No último dia 4 de abril, Fernanda Machado, ex-atriz da Globo, surpreendeu seus seguidores ao compartilhar um relato pessoal nas redes sociais. Morando nos Estados Unidos, a artista de 44 anos revelou que foi diagnosticada com Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM), uma condição que promete trazer à tona discussões importantes sobre saúde mental e mulher.

Em entrevista à CARAS Brasil, o ginecologista Dr. Igor Padovesi explicou as nuances desse transtorno, que é definido como uma condição psiquiátrica sem cura. Fernanda, ao descrever sua experiência, mencionou que enfrentava sintomas severos como insônia, ansiedade e depressão, inicialmente acreditando que tudo estava relacionado à tensão pré-menstrual (TPM). No entanto, a diferença entre as duas condições é mais significativa do que muitos podem imaginar.

TDPM versus TPM: Compreendendo as Diferenças

Segundo Dr. Igor, enquanto a TPM é uma condição comum que altera o humor e o bem-estar de muitas mulheres antes da menstruação, o Transtorno Disfórico Pré-Menstrual é um diagnóstico distinto e mais grave. “O TDPM é caracterizado como um transtorno depressivo, conforme classificado no DSM-5, o manual de referência sobre transtornos mentais. Essa condição gera um impacto significativo no dia a dia da mulher, afetando desempenho e relacionamentos”, comentou o especialista.

Com relação à temporalidade dos sintomas, o médico destacou que o TDPM geralmente se manifesta na segunda fase do ciclo menstrual, intensificando-se antes da menstruação e diminuindo com o início do fluxo. “A natureza cíclica dos sintomas é o que ajuda a diferenciá-los da TPM convencional”, explicou Dr. Igor, ressaltando que o diagnóstico deve ser acompanhado por um profissional por, pelo menos, três meses, para garantir a veracidade da condição.

Importância do Diagnóstico e Acompanhamento

A confusão entre TDPM e TPM é comum, especialmente devido à semelhança dos sintomas. Dr. Igor enfatiza que entender essa diferença é fundamental para que as mulheres busquem o tratamento adequado e possam receber o suporte necessário para lidar com as dificuldades que enfrentam. A conscientização e o acesso à informação são passos importantes para desmistificar essas condições e promover a saúde mental feminina.

O relato de Fernanda Machado serve como um chamado às mulheres que podem estar passando por situações similares a buscar ajuda e esclarecimento sobre suas condições. A saúde mental é uma parte fundamental do bem-estar geral e deve ser abordada com a seriedade e sensibilidade que merece. Para quem deseja profundar mais no assunto, o acompanhamento médico é sempre recomendado.

Para saber mais sobre a experiência de Fernanda, você pode acessar o relato completo aqui.

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