Primeiro Caso de Clado 1b de Mpox é Registrado no Brasil
A mulher de 29 anos que contraiu o clado 1b do vírus mpox recebeu alta na tarde desta quarta-feira (12) do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A paciente estava internada e em isolamento, mas agora já apresenta total recuperação e as feridas estão cicatrizadas, segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde.
A residente da região metropolitana de São Paulo teve contato com uma pessoa vinda da República Democrática do Congo, país onde a doença é endêmica. O caso representa a primeira infecção confirmada pela nova variante no Brasil.
A cepa 1b do mpox também foi identificada em diversos países ao redor do mundo, incluindo Uganda, Ruanda, Quênia, Zâmbia, Angola, Reino Unido, Alemanha, França, Bélgica, Suécia, Estados Unidos, Canadá, China, Tailândia, Índia, Paquistão e Emirados Árabes Unidos.
Entendendo os Clados do Mpox
Atualmente, existem dois clados do vírus mpox já identificados. Durante a epidemia de 2022, o clado 2 se espalhou pela Europa e pelas Américas, apresentando sintomas menos severos e sendo considerado menos agressivo.
Por outro lado, o clado 1 permaneceu restrito à República Democrática do Congo e é conhecido por ser mais agressivo e ter uma taxa de mortalidade elevada. A variante 1b é uma mutação desse clado original.
Riscos e Transmissibilidade
Especialistas alertam que a nova cepa do mpox é altamente transmissível, apresentando riscos elevados para os órgãos vitais e aumentando a probabilidade de morte. A transmissão do vírus se dá principalmente através de relações sexuais, contato direto com lesões e por gotículas expelidas durante a fala ou tosse.
Diante do cenário atual, é essencial que a população esteja atenta aos sinais da doença e busque informações sobre formas de prevenção e cuidado.
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