Pesquisa Revela Opiniões da População sobre Como o Bem-Estar Deve Guiar Decisões Públicas

Descobrindo a Felicidade dos Brasilienses: Um Estudo Inédito do IPEDF

O que realmente faz os brasilienses felizes? Essa pergunta é o foco de um novo e inédito estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Intitulado “Felicidade no Distrito Federal: fatores associados e implicações para Políticas Públicas”, esse levantamento visa compreender, com profundidade, quais aspectos da vida mais influenciam a percepção de bem-estar da população maior de 18 anos que reside na capital do Brasil.

A coleta de dados teve início em abril e se estende até maio, por meio de ligações telefônicas realizadas pela Central de Atendimento 156. Durante as entrevistas, que têm duração média de até oito minutos, os cidadãos são convidados a refletir e compartilhar espontaneamente o que os faz felizes. Com uma amostra representativa de 1.670 pessoas, o estudo utiliza uma metodologia quantitativa e um questionário estruturado para garantir a qualidade dos dados.

Imagem ilustrativa sobre a pesquisa

A pesquisa busca entender quais aspectos da vida têm mais influência sobre a percepção de bem-estar da população | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

“Não solicitamos dados sensíveis dos entrevistados nem oferecemos contrapartidas pela participação. O telefonema consiste em uma escuta qualificada sobre bem-estar e fatores relacionados, sem respostas certas ou erradas. Cada contribuição ajuda a aprimorar as políticas públicas de acordo com o que realmente importa para a população do Distrito Federal”, afirma Marcela Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF.

Este estudo se baseia em seis grandes dimensões da vida que incluem: o uso do tempo, perfil sociodemográfico, valores e relações sociais, saúde e educação, sensação de segurança no território e renda/padrão de vida. O objetivo é identificar quais dessas áreas estão mais associadas ao sentimento de felicidade e compreender padrões e tendências nas respostas do público. Essa abordagem alinha-se a uma tendência global que busca métricas que vão além do Produto Interno Bruto (PIB) para medir o progresso social.

O diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino, destaca que “essa pesquisa acompanha uma tendência mundial em busca da felicidade e da melhoria da qualidade de vida das pessoas, orientando as políticas públicas. Compreender isso faz parte das boas práticas de gestão, tanto na esfera pública quanto na iniciativa privada”.

Os resultados da pesquisa serão revelados durante o 2º Congresso da Felicidade de Brasília, que acontecerá em agosto de 2025. A expectativa é que os dados não apenas indiquem o que torna a vida no DF mais plena, mas que também contribuam para transformar essa compreensão em ações práticas e efetivas.

Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

Leia a matéria na integra em: www.agenciabrasilia.df.gov.br

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