Em resposta à situação, a delegada-geral Heloísa Campos determinou, no dia 12 de julho, a abertura de um processo investigativo –
O Sindicato da Polícia Civil da Bahia (Sindpoc) manifestou seu repúdio à decisão da Polícia Civil que instaurou uma sindicância contra um investigador flagrado dançando durante o Carnaval de Salvador. Em nota oficial, a entidade argumenta que a investigação desse policial, por conta de sua dança, cria um distanciamento entre a polícia e a sociedade.
“A sociedade deseja policiais humanos, próximos e respeitados, e não agentes aprisionados por uma burocracia que afasta a polícia do povo”, declara o sindicato.
O líder sindical destacou ainda a repercussão positiva que o vídeo do policial dançando gerou entre os internautas. O próprio vídeo foi compartilhado pelas redes sociais da Secretaria de Segurança Pública da Bahia, que expressou apoio à interação das forças de segurança durante o Carnaval. De acordo com o Sindpoc, o post da SSP-BA “exaltava a harmonia entre o trabalho e a leveza que a ocasião proporciona”.
Por fim, o Sindpoc reafirmou seu compromisso em garantir a assistência jurídica ao policial que está sendo investigado. “Estamos dedicados à defesa do nosso colega, assegurando toda a assistência necessária. Não permitiremos que esse episódio se transforme em um instrumento de injustiça e desmotivação. Esperamos que a gestão da Polícia Civil reveja a decisão de instaurar a sindicância”, afirmaram representantes do sindicato.
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Entenda
Um policial civil tornou-se alvo de uma sindicância após ser flagrado dançando enquanto usava o uniforme oficial da corporação durante o Carnaval de Salvador deste ano. Com isso, a delegada-geral Heloísa Campos determinou, em 12 de julho, a abertura de um processo investigativo.
A sindicância será realizada por uma comissão composta por três delegados e terá um prazo inicial de 30 dias para ser concluída, podendo ser prorrogada se necessário. A investigação visa esclarecer os detalhes do ocorrido e verificar possíveis infrações às normas internas da corporação. Caso sejam identificadas irregularidades, o policial poderá enfrentar consequências administrativas.
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