Suspeitas de Lavagem de Dinheiro Atraem Investigação ao Tráfico de Drogas na Avenida Paulista
Recentes investigações apontam que um indivíduo conhecido como Cigarreiro estaria utilizando uma rádio localizada na Avenida Paulista, um dos principais cartões postais de São Paulo, como parte de um esquema para lavar dinheiro proveniente do tráfico de drogas, associado às facções PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho). As autoridades também descobriram que o narcotraficante conseguiu acessar a documentação falsificada, obtendo três RGs (Registros Gerais) com dados fictícios na capital paulista.
Fretamento de Avião Levanta Suspeitas
De acordo com informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no dia 7 de novembro de 2024, um dia antes do assassinato de Gritzbach, Cigarreiro fretou um avião de pequeno porte em Jundiaí, no interior de São Paulo, e se deslocou para o Rio de Janeiro. Neste refúgio, ele teria se infiltrado na Vila Cruzeiro, uma comunidade conhecida pelos conflitos entre facções.
O transporte até o hangar em Jundiaí foi facilitado por pessoas ligadas ao PCC. No Rio, onde é conhecido pelo nome de Bill, Cigarreiro recebeu apoio de um sócio de confiança, Alan Hilário Lopes, conhecido como Rala, membro do CV, que ficou paraplégico após um confronto com policiais do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
A trajetória de Cigarreiro no tráfico de drogas teve início em 2007, quando Rala foi ferido em um tiroteio. Desde então, Cigarreiro tem operado o tráfico em um morro da Vila Cruzeiro. Ele foi apresentado ao PCC por Anselmo Bechelli Santa Fausta, 38, conhecido como Cara Preta, que foi assassinado em 2021, supostamente a mando de Gritzbach, segundo informações da polícia.
Ainda não foi possível estabelecer contato com os advogados de Emílio Carlos Gongorra Castilho e Kauê do Amaral Coelho para obter um posicionamento sobre o caso. O espaço permanece aberto para manifestação dos envolvidos, e qualquer atualização será devidamente publicada.
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