Surpresa no Circuito Mundial de Surf: 6 Meses de Interrupção Sem Discussões!

A recente decisão da World Surf League (WSL) de retornar ao formato clássico de pontos corridos tem causado alvoroço no universo do surf. Com isso, o calendário da liga passa por mudanças significativas, incluindo a extinção do WSL Finals, que será substituído pela tradicional etapa de Pipeline, programada para encerrar a temporada em dezembro.

Essa transformação promete uma pausa de mais de seis meses para os fãs e os atletas do circuito mundial, um tempo que muitos consideram necessário.

Fim do WSL Finals em 2025 e reinício da temporada somente em abril de 2026

O WSL Finals, uma inovação que nunca conquistou unanimidade, fará sua última aparição em 2025, mas não em Trestles, e sim em Fiji, marcando um encerramento que promete ser memorável.

Com essa mudança, a temporada de 2025 deverá ser concluída em agosto ou setembro, conforme os moldes dos últimos anos. O novo calendário de 2026, por sua vez, dará início à temporada somente em abril.

  • Finals 2025: Fiji – de 27 de agosto a 4 de setembro
  • Início da temporada 2026: Etapa de Bells Beach, em abril

Essa mudança tem gerado reações entusiasmadas entre os amantes do surf, ao mesmo tempo em que pode resultar em desafios para os fãs, que terão mais tempo de espera entre os eventos.

Uma pausa necessária para os surfistas do circuito

A rotina intensa de competições e viagens, somada ao distanciamento familiar, tornou-se uma realidade difícil para muitos surfistas. Nos últimos anos, essa pressão levou alguns atletas a deixarem o tour em busca de descanso e renovação.

Com a pausa de mais de seis meses, espera-se que os surfistas possam se recuperar e voltar com mais energia, especialmente após um calendário tão exigente como o de 2025.

Retorno ao formato clássico: novas possibilidades para os atletas

O formato do Finals nunca foi bem recebido por todos, e as críticas vinham tanto de fãs quanto de atletas. Carissa Moore, campeã em 2021, 2022 e 2023, foi uma das figuras mais impactadas, saindo vitoriosa apenas em 2021. Se o sistema antigo ainda estivesse em vigor, ela poderia ser uma heptacampeã mundial, empatando com Stephanie Gilmore. Por outro lado, Gilmore teria um título a menos.

No que diz respeito aos surfistas masculinos, a situação foi diferente, pois atletas como Gabriel Medina, Filipe Toledo e John John Florence conquistaram títulos tanto no ranking quanto na final em Trestles.

Neste novo cenário, as saídas de Carissa, John John e Stephanie do tour levantam expectativas sobre um possível retorno de grandes nomes à competição. Embora a espera de mais de meio ano por eventos possa ser dolorosa, muitos veem essa decisão como um acerto da WSL.

A comunidade do surf espera com ansiedade as novidades que essa nova fase trará para o esporte.

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