Surtos de Sarampo nos EUA: Preocupações para o Brasil
Recentemente, os Estados Unidos têm enfrentado um dos maiores surtos de sarampo da última década, com um aumento alarmante no número de casos. Segundo o Departamento de Saúde do Texas, o estado registrou um acréscimo de 25 novos casos nos últimos cinco dias, totalizando 223 infecções. O surto teve seu início no oeste do Texas e rapidamente se espalhou para outras regiões, além de alcançar o Novo México. As informações foram divulgadas pelo portal Viva Bem.
Esse quadro levanta preocupações sobre a possibilidade de a doença se disseminar pelo Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, não houve registros de casos de sarampo no país desde 2022. Contudo, especialistas alertam para a chance de um surto caso medidas de prevenção não sejam mantidas.
O Que Dizem os Especialistas
Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), comentou à CNN Brasil que a chegada de voos internacionais, especialmente da Europa, pode facilitar a introdução do sarampo no Brasil. No entanto, ele destacou que a relação do país com a vacinação e os programas de vigilância podem atenuar o impacto de uma possível disseminação.
A infectologista Carla Kobayashi, do Hospital Sírio-Libanês, também se manifestou sobre a situação. Em suas palavras: “Se atingirmos uma taxa de cobertura vacinal acima de 90% e 95% para a primeira e a segunda dose em crianças de 1 a 2 anos, e essa cobertura for homogênea no país, teremos uma certa tranquilidade de que não vamos viver o cenário que a Europa está enfrentando.”
O Sarampo e Seus Sintomas
O sarampo é uma doença infecciosa grave e potencialmente letal, causada pelo Morbillivirus. A transmissão ocorre através de gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar, falar ou até mesmo ao respirar. Os principais sintomas incluem o surgimento de manchas vermelhas no corpo, febre alta, tosse seca, irritação nos olhos, congestão nasal e um mal-estar intenso.
A única maneira de prevenir o sarampo é por meio da vacinação. A vacina está disponível em três formas: a dupla viral, que protege também contra a rubéola; a tríplice viral, que imuniza contra a rubéola e a caxumba; e a tetraviral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Os profissionais de saúde são responsáveis por definir a vacina adequada conforme a idade ou a situação epidemiológica. O esquema vacinal pode ser atualizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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