Estados Unidos Impõem Tarifas de 25% sobre Importações de Aço e Alumínio
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a partir desta segunda-feira, 10 de fevereiro, tarifas de 25% serão aplicadas sobre as importações de aço e alumínio. A declaração foi feita durante um voo para Nova Orleans, onde Trump participará da final do campeonato de futebol americano, o Super Bowl.
Em suas declarações, Trump destacou: “Todo o aço que chegar aos Estados Unidos terá 25% de tarifas”. Sua ênfase na proteção da indústria nacional reflete uma postura firme em relação ao comércio exterior, buscando equilibrar as condições de concorrência entre os produtos nacionais e os importados.
Além das tarifas sobre o aço, o presidente informou que as mesmas taxas se aplicariam às importações de alumínio. Essa medida, segundo Trump, faz parte de uma estratégia mais ampla para rever as tarifas que os produtos americanos enfrentam em outros países. Ele planeja anunciar, já na terça ou na quarta-feira, as chamadas “tarifas recíprocas”, que são uma tentativa de igualar os impostos para os produtos que chegam aos EUA àquelas aplicadas a produtos americanos no exterior.
O presidente afirmou: “Se nos tarifam com 130% e nós não, isso não vai continuar assim”, expressando a intenção de proteger a economia dos Estados Unidos. Ele mencionou que as novas tarifas não afetarão todas as nações, pois alguns países aplicam tarifas semelhantes às que os EUA já impõem. No entanto, ele deixou claro que aqueles que se beneficiam do acesso ao mercado americano terão que “retribuir o favor”.
Em um contexto mais amplo, a partir de terça-feira, produtos chineses também enfrentarão uma taxa adicional de 10%. Em resposta, Pequim já se manifestou, anunciando tarifas específicas sobre certos produtos americanos, com efeito a partir de 10 de fevereiro. Esta escalada nas tarifas entre as duas potências comerciais ressalta a crescente tensão nas relações comerciais e as complexidades do sistema econômico global.
Com essas medidas, o presidente Trump espera não apenas fortalecer a indústria de aço e alumínio americana, mas também sinalizar para outros países que os EUA estão dispostos a adotar uma postura mais agressiva em suas negociações comerciais.
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